
(...) Um amor que me dissesse sempre a verdade, que não camuflasse os meus defeitos, que não desprezasse as minhas lágrimas. Um amor cujo a presença trouxesse alegria, cujo silêncio transmitisse a paz, cuja escuta inspirasse confiança, cuja lembrança infundisse coragem. Um amor no qual eu pudesse dizer desculpas uma, duas, três vezes. Um amor que não fosse mestre nem discípulo, mas um companheiro, com o qual eu pudesse caminhar rumo ao infinito a qualquer momento. Um amor que conservasse sua intimidade sem esconder seu pranto. Um amor que ao amanhecer não me diga "bom dia", mas me abra o coração com um largo sorriso '. Um amor que acreditasse na amizade e a vivesse como uma audaz conquista de liberdade cuja confiança fosse o óleo doce, suave e perfumado, extraído do fruto amargo de uma árvore espinhosa e que não se preocupasse em dar e receber, mas que fosse capaz de compartilhar. Um amor que seja natural, capaz de chorar, mas sobretudo, de sorrir. Um amor que fosse reflexo da bondade de Deus.
Busquei e encontrei. Amor querido, que faz com que a vida seja muito melhor. Apesar dos seus e dos meus defeitos, quero aprender e compartilhar todos os meus atos, sentimentos, alegrias e diversidades nessa longa jornada onde esperamos um dia encontrar o meu destino.




